O cheiro doce
da terra já lavrada
atrai os pássaros
em cada madrugada...
A terra vermelha
foi molhada.
Não há nada a perceber
depois das chuvas...
Só mais tarde
a seara
ondulará ao sol
e haverá mel nas uvas...
Agora,
é o triângulo
que une os braços
da charrua ao solo
que semeia as virtudes.
O querer, o saber e o poder
num olho garço imenso
que ilumina
os desígnios das alfaias.
No fogo já extinto
das tardes calmas,
os frutos maduros
serão por fim
oferecidos
às pombas
e desse azulecer
se fará o pão
das nossas almas!
José Dias Egipto
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2 comentários:
Poema em que me me identifico...Boa escolha!
Abraço.
Tere
O poema é muito bom, ainda por cima assinado por um nsso vizinho.
abraços
Fernando
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