Doroni Hilgenberg
Liberdade...liberdade... o prazer de ir e vir.
e voltar, quando a saudade, já não deixa mais sorrir!
Ninguém é de ninguém... ver aqui
Eu caminho pelas ruas e sem destino
Vejo teu rosto refletido nas vidraças
Nas calçadas, meus pés andam sozinhos
E me perco nas esquinas - solitária!
Uma chuva vem caindo e de mansinho
Se mistura à minha lágrima silenciosa
Meu coração tão sensível, não te esquece
E não encontro lenitivo pra saudade...
Mas compreendo que o amor não é eterno
Nem é eterna esta vida que nos prende
A este corpo que se faz só mensageiro...
E se o tempo passa, o mesmo nos protege
Contra a tristeza que se faz pelos caminhos
Porque na verdade, ninguém é de ninguém!
Doroni Hilgenberg 23-06-09
sobre a obra
Um poema sobre a vida passageira e um amor desencontrado
Lispector e Eu - Parte I
Cibele Camargo... ver aqui
Eramos como emanações uma da outra
e aprendi os versos que me foram ditados.
O mistério de um não encontro !
Poderia, eu, criar como se fosse ela,
bebendo do seu próprio veneno ?
Já estava cansada e suja, mas Clarice pairava ...
generosa e pura
- Só quero que se desvie um pouco, disse ela ...
quantos poemas pretende escrever ?
Então ficou claro para mim :
uma outra mulher ocuparia o meu lugar .
Naquele dia, sequer apareceu nem ao menos deixou rascunhos pra que eu pudesse tentar.
erá que seu reaparecimento poderia acontecer ?
Ainda posso ouvi-la sussurrando por alguém ...
alguém, que misteriosamente decidiu voar !
(CIBELE CAMARGO)
DIÁLOGOS DE LOS VIENTOS Y EL MAR ENCADENADOS
Mónica López Bordón... ver aqui
Dedicado a Noemí Trujillo,
Micaela Serrano,
Nuria Parra Cátedra y
José Luis Bravo
Hay días en los que no puedo nada
ni siquiera despertar las violetas de mi alma.
Converso con los vientos
y me parece injusto
pedir algo para mí
cuando hay tantos millones
que mueren de ellos.
Hay días y días.
Otros me pongo frente al mar
y cuando rompe una ola
siento la luz
como caballo desbocado
herido de galope
en mi pecho
presa de libertad
y la muerte marcando el paso.
Vientos y mar
limpian lágrimas de mis mejillas
roban un clavel de la corona de muertos
que envió algún amigo despistado
a la tumba de una tristeza pasajera
y me lo colocan en la solapa de los labios.
Me echo andar por la calle
sin mirar atrás.
El viento me lleva
y el mar me atrapa.
Encadenados forjamos
un ramo de rosas blancas,
cada pétalo es un amor
que conquista el mundo
cada espina
la desaparición del presentimiento.
En el diálogo
les digo que trabajamos para la libertad
para darle al pueblo lo que es del pueblo:
la palabra, la vida, la voz.
La garganta de los vientos
y la lengua del mar
exploran paisajes desconocidos
y yo
me abandono al poema,
me dejo escribir
y la pluma atrapa el vuelo verde
de la luna
costado en equilibrio.
Desnudos y fortalecidos
crecemos al amparo de semillas
que nos precedieron
de padres fuertes
que amaron la vida como la propia sangre
haciendo de la pasión
un verso
y de la Poesía
el futuro.
Mónica López Bordón
Del libro “Árbol de sol”
*Cuadro: "Musa VI". Nuria Parra Cátedra
http://catedrart.blogspot.com/
David Damasso
David Damasso... ver aqui
Mesmo que a vontade não seja muita , devemos parar, escutar e olhar: analisar as nossas conquistas e os resultados dos esforços dum passado mais recente ou já perdido no tempo.
Nem sempre é fácil dar-nos á descontracção e oferecermos a nós próprios momentos de lazer.
Mas temos de o fazer.
Basicamente há duas formas de alcançar-mos os nossos objectivos; uma é tentar provar a todo o custo, aos outro e nós mesmos de que somos capazes do derradeiro objectivo.
Mas há outra forma , bem mais inteligente e compensadora. É a forma em que procuramos , em tudo o que fazemos , o fio da meada.
Aquele novelo que ao ser desenrolado nos vai revelando a nós próprios a forma de nos descobrirmos e melhorarmos todo o nosso potencial humano.
É essencial descobrir esta "razão" dos obstáculos tantas vezes levados ao limite , terminando para muitos num suicídio Social ou Físico.
Tenho a certeza que é esta revelação , que ocorre algures no tempo escasso das nossas vidas, que nos conduz a escolhas mais acertadas. Depois de entendido o "mecanismo" só nos compete ser fieis ao nosso projecto de vida.
No entanto ,não esqueçamos que para muitos, o seu projecto de vida é viver com uma total ausência de projecto. A Hora depois da hora , o Dia depois do dia.
David Damasso
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