Rosana Mauro
Rosana Mauro... ver aqui
Hoje, quando acordei, não me lembrei sobre o que sonhei. Fiquei irritada. Os sonhos, para mim, têm o poder de melhorar ou pior o dia. Eles realizam fantasias, extravasam sentimentos, colorem o sono. Prestar atenção neles é uma tarefa de autoconhecimento. Conteúdos inconscientes, amordaçados em porões sombrios, escapam na mente adormecida.
Segundo o conceito de Freud, o inconsciente, lado obscuro e desconhecido do ser humano, é um abrigo de materiais reprimidos e banidos da consciência.
Eu, particularmente, prefiro a teoria de Jung (ex-discípulo de Freud), de acordo com a qual, além da parte pessoal, a inconsciência é habitada por substâncias nunca conhecidas, pertencentes a toda humanidade, desde os primórdios. Quando, sem a luz da sabedoria, a vida era povoada por crenças e figuras míticas, reflexos da psique humana.
Seguindo essa linha de pensamento, não só em sonhos o inconsciente é revelado. As visões, origens das mais diversas lendas, também são frutos dessa obscuridade.
Curiosa sobre a causa das aparições fantásticas, li, há um tempo, uma obra do antropólogo Câmara Cascudo sobre mitos brasileiros e as influências de povos indígenas, africanos e europeus sobre eles. As explicações são interessantes e sem conclusões absolutas como todas as outras sobre o mesmo tema. Acredito que o fascínio reside justamente neste ponto.
Por mais racional que às vezes eu queira me julgar, creio que numa floresta escura sou capaz de ver o saci ou o curupira (quem sabe?). Personagens que para Jung seriam arquétipos do nosso inconsciente coletivo. Fico encantada por esse mundo, mas não quero me alongar em teorias. Prefiro sonhar, entrar em contato com o meu universo mágico.
Hoje, quando acordei, não me lembrei sobre o que sonhei. Fiquei irritada. Os sonhos, para mim, têm o poder de melhorar ou pior o dia. Eles realizam fantasias, extravasam sentimentos, colorem o sono. Prestar atenção neles é uma tarefa de autoconhecimento. Conteúdos inconscientes, amordaçados em porões sombrios, escapam na mente adormecida.
Segundo o conceito de Freud, o inconsciente, lado obscuro e desconhecido do ser humano, é um abrigo de materiais reprimidos e banidos da consciência.
Eu, particularmente, prefiro a teoria de Jung (ex-discípulo de Freud), de acordo com a qual, além da parte pessoal, a inconsciência é habitada por substâncias nunca conhecidas, pertencentes a toda humanidade, desde os primórdios. Quando, sem a luz da sabedoria, a vida era povoada por crenças e figuras míticas, reflexos da psique humana.
Seguindo essa linha de pensamento, não só em sonhos o inconsciente é revelado. As visões, origens das mais diversas lendas, também são frutos dessa obscuridade.
Curiosa sobre a causa das aparições fantásticas, li, há um tempo, uma obra do antropólogo Câmara Cascudo sobre mitos brasileiros e as influências de povos indígenas, africanos e europeus sobre eles. As explicações são interessantes e sem conclusões absolutas como todas as outras sobre o mesmo tema. Acredito que o fascínio reside justamente neste ponto.
Por mais racional que às vezes eu queira me julgar, creio que numa floresta escura sou capaz de ver o saci ou o curupira (quem sabe?). Personagens que para Jung seriam arquétipos do nosso inconsciente coletivo. Fico encantada por esse mundo, mas não quero me alongar em teorias. Prefiro sonhar, entrar em contato com o meu universo mágico.
Pablo Felipe Pérez Goyry
Pablo Felipe Pérez Goyry. Premio de Periodismo José María Heredia 2008... ver aqui
Acerca de mim
Nació en La Habana, Cuba. Es su razón de ser: Hacer Periodismo Independiente Alternativo con Autonomía de Pensamiento, Palabra y Opinión; para Promover los Objetivos del Milenio, la Libertad, Paz y Democracia con una Cultura de Paz y un Nuevo Contrato Social, Cultural, Ético, Medio Ambiental. Miembro Activo del Instituto Nacional de Periodismo Latinoamericano y Federación Internacional de Periodistas Digitales. Desde 1997 reside en la ciudad de Medellín, Colombia. Adelantó estudios de Postgrados en: Gerencia Periodística; Técnicas Periodísticas; Género de Opinión; Reportaje; Redacción General; Comunicación Publicitaria, Propaganda, y Promocional; Semiología del Entorno Urbano; Fotografía de Prensa y Artística; Dirección de Televisión y Cine. En Colombia, estudios de Filosofía Oriental y Occidental; Formulación de Proyectos; Cooperativismo; y Planificación Estratégico Política. Ha publicado trabajos periodísticos en: El Mundo de Medellín, La Primavera de Cuba, Tiempos de Reflexión, Misceláneas de Cuba, Publiensayos, Gente, Interforum New Letter, Gente, El Semanal, Cuba Democracia y Vida. Correo: pablofeliperezgoyry@yahoo.es
Marina Pastor Diez
¿QUIEN ERA AQUEL SEÑOR?... ver aqui
“¿Quién era aquel señor?”
Soñador, romántico y poeta,
De Gales pantalón de Otomán la chaqueta,
Con flor en ojal, gardenia o violeta.
De reptil cinturón, la corbata discreta,
Camisa de color de Italiana etiqueta,
Zapato de charol y calcetín de seda.
Un dandy, si señor, un místico poeta.
Así era aquel señor de mirada discreta,
De sombrero, reloj, billetero y tarjeta.
Pero entre el din y el don
Y su apariencia inquieta.
Había el seductor de las rimas más bellas.
En sonetos de amor o letrillas de Iglesia,
En cantares al sol, al mar, a la pradera,
Al cielo seductor salpicado de estrellas.
Él era trovador, ingeniero de letras,
Sibarita, doctor de enciclopedias
Y pintor de poemas, alma de ruiseñor,
Así fue aquel señor sin rostro ni silueta,
Don de la imaginación,
Una cuartilla neta guardada en un cajón
De mi mesa y carpeta, así formé al señor.
Educado, elegante sibarita constante del saber
Y enseñar.
Con mi pluma a la par digo adiós a su historia
Y quede en mi memoria lo que escribí al azar.
Autora: Marina Pastor Diez
Elaine Siderlí.
Somos Como a Água... ver aqui
Somos como a água,
que precisa de vários estágios
para se apresentar(aprender).
No físico somos densidade do gelo,
que pode ser esculpido, moldado,
deixado ao relento,
protegido com refrigeração
(e o que refrigera a alma?).
No astral somos a fluidez
da água liquida,
que viaja por onde deseja, por vezes
se mistura a terra formando lama, em outras
é fonte de vida e de partida.
Em essência somos sutil como vapor d'água,
que passa pelo estágio,
aquecimento(sofrimento)
com a certeza que sua expansão, resultará
em retorno para casa.
Somos como a Água.
Elaine Siderlí.
Somos como a água,
que precisa de vários estágios
para se apresentar(aprender).
No físico somos densidade do gelo,
que pode ser esculpido, moldado,
deixado ao relento,
protegido com refrigeração
(e o que refrigera a alma?).
No astral somos a fluidez
da água liquida,
que viaja por onde deseja, por vezes
se mistura a terra formando lama, em outras
é fonte de vida e de partida.
Em essência somos sutil como vapor d'água,
que passa pelo estágio,
aquecimento(sofrimento)
com a certeza que sua expansão, resultará
em retorno para casa.
Somos como a Água.
Elaine Siderlí.
João Bárbara
João Bárbara... ver aqui
Anedota - Miudo inteligente
A professora estava com dificuldades com um dos alunos.
- Lucas, qual é o problema?
- Sou demasiado inteligente para estar no primeiro ano. A minha irmã está no terceiro ano e eu sou muito mais inteligente do que ela, quero ir para o terceiro ano também!
A professora vê que não vai conseguir resolver o problema e manda-o para o conselho directivo. Enquanto Lucas está na sala de espera, a professora explica a situação ao Director e este decide fazer um teste ao miúdo.
A professora então chama o Lucas e explica-lhe que lhe vão fazer um teste e caso ele responda correctamente a todas as perguntas passará automaticamente para o terceiro ano.
O Director começa:
- Lucas, quantos são 3 vezes 3?
- 9.
- E quantos são 6 vezes 6?
- 36.
E o director continua com as perguntas a que um aluno do terceiro ano deve saber responder e Lucas não erra nada. O director diz para a professora:
- Acho que vamos mesmo ter que passar o Lucas para o terceiro ano.
- Posso fazer algumas perguntas também, Sr. Director? Pergunta a professora.
O director concorda e a professora começa:
- A vaca tem quatro e eu só tenho duas o que é?
Lucas pensa um instante e responde:
- Pernas.
Ela faz-lhe outra pergunta:
- O que é que tu tens nas tuas calças que eu não tenho nas minhas?
O director arregala os olhos, mas não tem tempo de interromper...
- Bolsos. Responde Lucas.
- O que é que entra na frente da mulher e que só pode entrar atrás no homem?
Estupefacto com as questões, o director prende a respiração...
- A letra "M". Responde o miúdo.
A professora continua o questionário:
- Onde é que a mulher tem o cabelo mais encaracolado?
- Em África.
- O que é que é mole, mas na mão das mulheres fica duro?
- O Verniz.
- O que é que as mulheres têm no meio das pernas?
- Os joelhos.
- O que é que a mulher casada tem mais larga que a solteira?
- A cama.
- Qual o monossílabo técnico que começa com a letra C e termina com a Letra U e ora está sujo ora está limpo?
- O céu.
- O que é que começa com C tem duas letras, um buraco no meio e eu já dei a várias pessoas?
- CD.
Não se contendo mais, o director interrompe, respira aliviado e diz à professora:
- Ponha o Lucas no quarto ano. Até agora EU errei todas!
Anedota - Miudo inteligente
A professora estava com dificuldades com um dos alunos.
- Lucas, qual é o problema?
- Sou demasiado inteligente para estar no primeiro ano. A minha irmã está no terceiro ano e eu sou muito mais inteligente do que ela, quero ir para o terceiro ano também!
A professora vê que não vai conseguir resolver o problema e manda-o para o conselho directivo. Enquanto Lucas está na sala de espera, a professora explica a situação ao Director e este decide fazer um teste ao miúdo.
A professora então chama o Lucas e explica-lhe que lhe vão fazer um teste e caso ele responda correctamente a todas as perguntas passará automaticamente para o terceiro ano.
O Director começa:
- Lucas, quantos são 3 vezes 3?
- 9.
- E quantos são 6 vezes 6?
- 36.
E o director continua com as perguntas a que um aluno do terceiro ano deve saber responder e Lucas não erra nada. O director diz para a professora:
- Acho que vamos mesmo ter que passar o Lucas para o terceiro ano.
- Posso fazer algumas perguntas também, Sr. Director? Pergunta a professora.
O director concorda e a professora começa:
- A vaca tem quatro e eu só tenho duas o que é?
Lucas pensa um instante e responde:
- Pernas.
Ela faz-lhe outra pergunta:
- O que é que tu tens nas tuas calças que eu não tenho nas minhas?
O director arregala os olhos, mas não tem tempo de interromper...
- Bolsos. Responde Lucas.
- O que é que entra na frente da mulher e que só pode entrar atrás no homem?
Estupefacto com as questões, o director prende a respiração...
- A letra "M". Responde o miúdo.
A professora continua o questionário:
- Onde é que a mulher tem o cabelo mais encaracolado?
- Em África.
- O que é que é mole, mas na mão das mulheres fica duro?
- O Verniz.
- O que é que as mulheres têm no meio das pernas?
- Os joelhos.
- O que é que a mulher casada tem mais larga que a solteira?
- A cama.
- Qual o monossílabo técnico que começa com a letra C e termina com a Letra U e ora está sujo ora está limpo?
- O céu.
- O que é que começa com C tem duas letras, um buraco no meio e eu já dei a várias pessoas?
- CD.
Não se contendo mais, o director interrompe, respira aliviado e diz à professora:
- Ponha o Lucas no quarto ano. Até agora EU errei todas!
Padre Euvidio
NUNCA CHEGUE ATRASADO... ver aqui
O Padre Euvidio no jantar de despedida pelos 25 anos de trabalho ininterrupto à frente de uma paróquia discursa:
- A primeira impressão que tive da paróquia, foi com a primeira confissão que ouvi. A pessoa confessou ter roubado um aparelho de TV, dinheiro dos seus pais, a empresa onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe. Também se dedicava ao tráfico de drogas e havia transmitido uma doença venérea à própria irmã. Fiquei assustadíssimo. Com o passar do tempo, entretanto, conheci uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua fé, e desta maneira tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio.
Chega o presidente da república para entregar o presente da comunidade, prestando a homenagem ao padre. Ele pede desculpas pelo atraso e começa o discurso:
- Nunca me esquecerei do dia em que o padre Euvidio dos Santos chegou à nossa paróquia. Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar.
Silêncio total... Depois dessa falar o que! Não me pergunte qual presidente que foi, é uma incógnita. Cada um acha o que é de acordo com seu agrado.
Winston Churchill
Oscar Wilde
Etre entièrement libre et en même temps dominé par la loi, c'est l'éternel paradoxe de la vie humaine.
Oscar Wilde
Ser inteiramente livre e ao mesmo tempo dominado pela lei, é o eterno paradoxo da vida humana.
Oscar Wilde
Ser inteiramente livre e ao mesmo tempo dominado pela lei, é o eterno paradoxo da vida humana.
Luiz Rogério de Carvalho
"A Velha do Saco" ver aqui
A condição de vida miserável, nas mais diversas circunstâncias, pode fazer do ser humano um elemento que passa a ser visto por todos, não como estorvo, mas diferente, e até mesmo como motivo de diversão, para uns poucos.
Assim foi que, em Blumenau, durante muitos anos tornou-se conhecida de todos a “Velha do Saco”. Sempre carregando um saco de estopa, cheio não se sabe de quê, pela mão uma linda menina, loirinha, que lhe fizera algum desalmado e irresponsável, ela perambulava pelas ruas da cidade e, sem incomodar, abordava todas as pessoas, pedindo algum dinheiro. De origem alemã, mal falando português, pedia num linguajar enrolado, que saía algo assim como “smol?”.
Como em torno dessas pessoas sempre circulam histórias diferentes, uns diziam que ela e filha dormiam debaixo de uma ponte, enquanto outros afirmavam que ao longo dos anos, com o produto de tantas esmolas, tinha adquirido uma bela casa, onde morava confortavelmente.
Também esta era mais uma fantasia, inventada para tornar ainda mais diferente a triste figura da pobre “Velha do Saco”, pois, na realidade, ela e filha moravam num mísero casebre, em um bairro distante do centro da cidade, para onde rumavam todos os dias, ela sempre carregando às costas seu pesado fardo.
Tantos foram os anos em que se viu aquela pobre figura, com seu pesado saco, perambulando pelas ruas da cidade, antes sozinha, depois acompanhada da pequena filha, que alguém tomou a iniciativa de lhe retirar a menina, e procurar, para ela, um lugar num asilo, para abrigá-la em sua velhice, que precocemente já havia chegado.
Depois de uma longa espera por uma vaga, a “Velha do Saco”, com o enxoval que lhe foi doado por membros da comunidade, foi conduzida para o “Asilo São Simeão” para, na companhia de outros velhinhos, com um pouco mais de conforto terminar seus dias.
Pouco mais de um ano foi o tempo que ela ficou no asilo, pois, pelas ruas da cidade logo foi notada a sua presença e, novamente, voltava a abordar as pessoas, sempre com seu lacônico pedido: “smol?”.
A condição de vida miserável, nas mais diversas circunstâncias, pode fazer do ser humano um elemento que passa a ser visto por todos, não como estorvo, mas diferente, e até mesmo como motivo de diversão, para uns poucos.
Assim foi que, em Blumenau, durante muitos anos tornou-se conhecida de todos a “Velha do Saco”. Sempre carregando um saco de estopa, cheio não se sabe de quê, pela mão uma linda menina, loirinha, que lhe fizera algum desalmado e irresponsável, ela perambulava pelas ruas da cidade e, sem incomodar, abordava todas as pessoas, pedindo algum dinheiro. De origem alemã, mal falando português, pedia num linguajar enrolado, que saía algo assim como “smol?”.
Como em torno dessas pessoas sempre circulam histórias diferentes, uns diziam que ela e filha dormiam debaixo de uma ponte, enquanto outros afirmavam que ao longo dos anos, com o produto de tantas esmolas, tinha adquirido uma bela casa, onde morava confortavelmente.
Também esta era mais uma fantasia, inventada para tornar ainda mais diferente a triste figura da pobre “Velha do Saco”, pois, na realidade, ela e filha moravam num mísero casebre, em um bairro distante do centro da cidade, para onde rumavam todos os dias, ela sempre carregando às costas seu pesado fardo.
Tantos foram os anos em que se viu aquela pobre figura, com seu pesado saco, perambulando pelas ruas da cidade, antes sozinha, depois acompanhada da pequena filha, que alguém tomou a iniciativa de lhe retirar a menina, e procurar, para ela, um lugar num asilo, para abrigá-la em sua velhice, que precocemente já havia chegado.
Depois de uma longa espera por uma vaga, a “Velha do Saco”, com o enxoval que lhe foi doado por membros da comunidade, foi conduzida para o “Asilo São Simeão” para, na companhia de outros velhinhos, com um pouco mais de conforto terminar seus dias.
Pouco mais de um ano foi o tempo que ela ficou no asilo, pois, pelas ruas da cidade logo foi notada a sua presença e, novamente, voltava a abordar as pessoas, sempre com seu lacônico pedido: “smol?”.
Marina Pastor Diez
SANTA CRISTINA DE LENA (ASTURIAS) Ver aqui...
“ASTURIAS, TU TIERRA”
Es domingo.es domingo y el sol brilla,
Mi ventana está inundada de fulgor,
El corredor resplandece, la reguera…
Transparenta y los chorros de sus aguas…
Son estrofas al amor.
Los prados de varios verdes con flores multicolor…
Son alfombras, son cortinas, son encajes de la Virgen
Son el perfume de Asturias y el eco de una canción.
Un camino a la derecha y en el fondo un gran cañón,
Unas vallas lo dividen y un letrero de… “peligro”
Invita a verlo mejor.
El camino engalanado, con zarzas a cada lado
Como barrera y dolor y, entre espinos y flotando,
Con las zarzas combinando, las rosas abren su flor.
Entre el verde de los prados, campanillas de morados
Y amapolas de rubí alternan con margaritas,
Las guías de amor benditas que indican el no o el sí.
Una manta de helecho, una higuera como techo
Y diez cerezos en flor.
Una cuadra abandonada, una lechera olvidada,
Una madreña rajada y el zurrón de un cazador.
Todo desde mi ventana.
Ese río, su rumor, ese prado de esperanza,
Ese perfume, esa danza de pajarillos de amor;
Ese sol comprometido a calentar ese nido
Y hacer de capullo flor.
Cuatro gotas por la tarde, el arco iris se abre…
Y de nuevo todo amor.
Unas señoras lavando, a flor de aquel riachuelo,
Las rodillas en el suelo y felizmente cantando,
Unos terneros pastando en este prado verdoso.
Emilio, lo más hermoso!¡ tu tierra es un paraíso !
Por la ventana diviso una ermita en un bancal
Protegida de un rosal que da vuelta al edificio.
La ermita fue al sacrificio que la historia guarda ya
Santa Cristina de Lena.
Qué más te puedo contar si esta tierra con el cielo
La separa sólo un velo y en él puedes penetrar.
Desde el Puerto de Pajares ya empieza a verse precioso
Un paisaje venturoso que acaba al confín de Llanes.
En fin que todo es hermoso, es una tierra radiante
La comparo a un diamante y es tan bella como el mar.
Autora: Marina Pastor Diez
.Esta carta poética se la escribí a Emilio…
La primera vez que visité su tierra…( Asturias)
“ASTURIAS, TU TIERRA”
Es domingo.es domingo y el sol brilla,
Mi ventana está inundada de fulgor,
El corredor resplandece, la reguera…
Transparenta y los chorros de sus aguas…
Son estrofas al amor.
Los prados de varios verdes con flores multicolor…
Son alfombras, son cortinas, son encajes de la Virgen
Son el perfume de Asturias y el eco de una canción.
Un camino a la derecha y en el fondo un gran cañón,
Unas vallas lo dividen y un letrero de… “peligro”
Invita a verlo mejor.
El camino engalanado, con zarzas a cada lado
Como barrera y dolor y, entre espinos y flotando,
Con las zarzas combinando, las rosas abren su flor.
Entre el verde de los prados, campanillas de morados
Y amapolas de rubí alternan con margaritas,
Las guías de amor benditas que indican el no o el sí.
Una manta de helecho, una higuera como techo
Y diez cerezos en flor.
Una cuadra abandonada, una lechera olvidada,
Una madreña rajada y el zurrón de un cazador.
Todo desde mi ventana.
Ese río, su rumor, ese prado de esperanza,
Ese perfume, esa danza de pajarillos de amor;
Ese sol comprometido a calentar ese nido
Y hacer de capullo flor.
Cuatro gotas por la tarde, el arco iris se abre…
Y de nuevo todo amor.
Unas señoras lavando, a flor de aquel riachuelo,
Las rodillas en el suelo y felizmente cantando,
Unos terneros pastando en este prado verdoso.
Emilio, lo más hermoso!¡ tu tierra es un paraíso !
Por la ventana diviso una ermita en un bancal
Protegida de un rosal que da vuelta al edificio.
La ermita fue al sacrificio que la historia guarda ya
Santa Cristina de Lena.
Qué más te puedo contar si esta tierra con el cielo
La separa sólo un velo y en él puedes penetrar.
Desde el Puerto de Pajares ya empieza a verse precioso
Un paisaje venturoso que acaba al confín de Llanes.
En fin que todo es hermoso, es una tierra radiante
La comparo a un diamante y es tan bella como el mar.
Autora: Marina Pastor Diez
.Esta carta poética se la escribí a Emilio…
La primera vez que visité su tierra…( Asturias)
Sara L. Miranda
"Diz! Eu acredito" Ver aqui...
Fala-me das tuas guerras.
Esquece por um momento os deveres que te impoem.
E fala-me sem medo, de quem te agride tantas vezes.
Fala-me dos teus receios.
Fala comigo, liberta esse tumor.
Eu estou aqui. Toma as minhas mãos.
Acredito em ti!
Fala-me do teu coração que se esconde nessas guerras vivas de todos os dias.
Encolhes-te, enrolas-te onde a luz te não descobre.
Esboças esses gestos de temor.
Mas o teu maior medo é trazer à luz a verdade.
E mesmo assim ainda encaras com esse olhar humilde e submisso quem te maltrata.
Fala-me dos teus dias de chuva.
Há quanto tempo para ti o sol não brilha?
Conta-me de que são feitos os teus dias.
Que milagre seria preciso para que o medo e a tristeza, que como um manto cobrem os teus olhos, se transformassem num sorriso?
Fala-me dos muitos gritos que te sufocam, assombram o teu corpo, o magoam.
Fala comigo devagarinho. Passo a passo. Uma coisa de cada vez.
Fala-me ainda...mesmo que penses que tudo já foi dito.
Liberta o teu sofrimento.
Partilharei contigo a dor que te consome.
Fala comigo, fala comigo!
Até que, o que agora é mágoa se transforme num vazio.
Pois, pouco a pouco, vamos tentar que no seu lugar morem coisas lindas: sorrisos, alegria, música. E porque não...amor?!
Na penumbra do quarto, de mãos trémulas, fazes a cama onde, em vez do sono tranquilo...apenas encontras o desassossego.
Não te podes fechar no esquecimento.
A solidão não é boa companheira.
Não podes abandonar a tua vida.
Mas podes sempre mudar o seu rumo.
Nunca mais voltes a suplicar.
Transforma a tua guerra na busca pela felicidade e alegria que mereces.
De todas as lutas, a única que vale sempre a pena, é a que fazemos todos os dias pela nossa felicidade e pelo nosso lugar no Mundo.
Depois, partilhamos as nossas vitórias.
É essa a nossa Vitória.
Fala-me das tuas guerras.
Esquece por um momento os deveres que te impoem.
E fala-me sem medo, de quem te agride tantas vezes.
Fala-me dos teus receios.
Fala comigo, liberta esse tumor.
Eu estou aqui. Toma as minhas mãos.
Acredito em ti!
Fala-me do teu coração que se esconde nessas guerras vivas de todos os dias.
Encolhes-te, enrolas-te onde a luz te não descobre.
Esboças esses gestos de temor.
Mas o teu maior medo é trazer à luz a verdade.
E mesmo assim ainda encaras com esse olhar humilde e submisso quem te maltrata.
Fala-me dos teus dias de chuva.
Há quanto tempo para ti o sol não brilha?
Conta-me de que são feitos os teus dias.
Que milagre seria preciso para que o medo e a tristeza, que como um manto cobrem os teus olhos, se transformassem num sorriso?
Fala-me dos muitos gritos que te sufocam, assombram o teu corpo, o magoam.
Fala comigo devagarinho. Passo a passo. Uma coisa de cada vez.
Fala-me ainda...mesmo que penses que tudo já foi dito.
Liberta o teu sofrimento.
Partilharei contigo a dor que te consome.
Fala comigo, fala comigo!
Até que, o que agora é mágoa se transforme num vazio.
Pois, pouco a pouco, vamos tentar que no seu lugar morem coisas lindas: sorrisos, alegria, música. E porque não...amor?!
Na penumbra do quarto, de mãos trémulas, fazes a cama onde, em vez do sono tranquilo...apenas encontras o desassossego.
Não te podes fechar no esquecimento.
A solidão não é boa companheira.
Não podes abandonar a tua vida.
Mas podes sempre mudar o seu rumo.
Nunca mais voltes a suplicar.
Transforma a tua guerra na busca pela felicidade e alegria que mereces.
De todas as lutas, a única que vale sempre a pena, é a que fazemos todos os dias pela nossa felicidade e pelo nosso lugar no Mundo.
Depois, partilhamos as nossas vitórias.
É essa a nossa Vitória.
Doroni
MEMÓRIAS... ver aqui
Quantas saudades da minha casinha antiga
naquela ruazinha escura, mais antiga ainda,
onde as lamparinas tremeluziam em cada esquina
e os arvoredos assombravam com o clarão da lua.
E me parecia então, que todos os fantasmas
se encontravam ali, num cantinho escuro,
atrás da sebe, atrás da cerca, atrás da casa,
esperando um momento para se manifestar.
Mas eu não tinha medo senhores
daqueles seres que nada de mal faziam,
a não ser assustar os viajantes retardatários
que se atreviam a passar por aquela ruazinha.
Mas às vezes, quando eu me retardava
na casa de algum vizinho mais adiante,
e voltava assustada para casa...
Além dos meus passos apressados, saltitantes,
e do meu coração que batia feito louco,
eu sentia que todos os fantasmas me espreitavam.
E quando chegava em frente ao meu portão
este ia se abrindo vagarosamente,
sem que ao menos nele eu tocasse.
E ao erguer os olhos para a minha porta,
esta também ia se abrindo lentamente,
como que tocada por mãos imaginárias.
Depois, segura no aconchego do meu quarto
eu dizia para mim e meus botões:
"--Fui eu mesma quem abriu a minha porta,
--Fui eu mesma quem abriu o meu portão!"
Quantas saudades da minha casinha antiga
naquela ruazinha escura, mais antiga ainda,
onde as lamparinas tremeluziam em cada esquina
e os arvoredos assombravam com o clarão da lua.
E me parecia então, que todos os fantasmas
se encontravam ali, num cantinho escuro,
atrás da sebe, atrás da cerca, atrás da casa,
esperando um momento para se manifestar.
Mas eu não tinha medo senhores
daqueles seres que nada de mal faziam,
a não ser assustar os viajantes retardatários
que se atreviam a passar por aquela ruazinha.
Mas às vezes, quando eu me retardava
na casa de algum vizinho mais adiante,
e voltava assustada para casa...
Além dos meus passos apressados, saltitantes,
e do meu coração que batia feito louco,
eu sentia que todos os fantasmas me espreitavam.
E quando chegava em frente ao meu portão
este ia se abrindo vagarosamente,
sem que ao menos nele eu tocasse.
E ao erguer os olhos para a minha porta,
esta também ia se abrindo lentamente,
como que tocada por mãos imaginárias.
Depois, segura no aconchego do meu quarto
eu dizia para mim e meus botões:
"--Fui eu mesma quem abriu a minha porta,
--Fui eu mesma quem abriu o meu portão!"
Sonia Regina
- sonia regina... ver aqui
toda a saliva foi gasta para chamar o cão.
sem mais martírio o movimento se deu
no volume do tempo
a ousadia espalhou a poeira, descobriu
onde estavam armazenados os sorrisos,
uivos não aprisionados deslocaram a quietude
as fragilidades não fracassaram, criaram
desfechos nas noites agrestes
e eu já não tusso
com um hálito além do lamento, te amo
como uma folha seca que se deixa tocar
pelo fogo com um desejo que perdura
é extraordinário pisar sonhos
torná-los chão
não excluir o mundo
em um caminho doce que se agiganta
sem pretensão de grandeza nos acenos.
sonia regina
toda a saliva foi gasta para chamar o cão.
sem mais martírio o movimento se deu
no volume do tempo
a ousadia espalhou a poeira, descobriu
onde estavam armazenados os sorrisos,
uivos não aprisionados deslocaram a quietude
as fragilidades não fracassaram, criaram
desfechos nas noites agrestes
e eu já não tusso
com um hálito além do lamento, te amo
como uma folha seca que se deixa tocar
pelo fogo com um desejo que perdura
é extraordinário pisar sonhos
torná-los chão
não excluir o mundo
em um caminho doce que se agiganta
sem pretensão de grandeza nos acenos.
sonia regina
Fernando Sabido Sánchez
Pintura de DANIEL ÁNGEL PAZ RIOS de Venezuela
DIME... ver aqui
He regresado a nuestra ciudad desierta
a las calles despobladas
en las que sólo sobreviven
el silencio y los insectos
dime
para qué gritar si no puedes ya oírme
Recuerdo aquellos tiempos
la gente en sus asuntos
malgastando las horas
y fingiendo que viven
dime
para qué llorar si todo es inútil
Ésta noche te imagino
reflejada en la luna de entonces
herida de sueños
dime
para qué sufrir si no puedo tenerte
Sólo queda un suburbio de sal
con viviendas teñidas de nácar
por las olas de un mar que no existe
dime
si ya no me amas
para qué sigue en alerta la muerte
Fernando Sabido Sánchez
Ese tabaco visitando tu boca - Felipe Sérvulo
Felipe Sérvulo... ver aqui
DE NUEVO este desconsuelo
y esa urgencia por tenerte.
De nuevo ese tabaco visitando tu boca
y dos gotitas de tu perfume favorito.
De nuevo ese lamento inútil
y ese umbral que ya no paso.
Dime cuando me mandarás
el inventario de tantos silencios.
Cuando me mandarás la naftalina,
el encaje del tomillo
y el cofre pequeño
donde hemos guardado
tantas palabras.
DE NUEVO este desconsuelo
y esa urgencia por tenerte.
De nuevo ese tabaco visitando tu boca
y dos gotitas de tu perfume favorito.
De nuevo ese lamento inútil
y ese umbral que ya no paso.
Dime cuando me mandarás
el inventario de tantos silencios.
Cuando me mandarás la naftalina,
el encaje del tomillo
y el cofre pequeño
donde hemos guardado
tantas palabras.
Delfim Peixoto
Quero não ser tempo... ver aqui
Eu quero ser cego, surdo, mudo,
Racional, temporal, insensível,
Não quero ter tacto, mãos, tudo,
Não quero ser tradutível
Quero ser vento, transparente,
Água, pensamento, incolor
Quero ser gelo, frio, corrente,
Quero ser águia, falcão, condor
Não quero sentir o cheiro
Quero ser castrado na emoção
Não quero ser guerreiro,
Nem ter uma nação
Quero ser somente pó
Não quero ter nas veias o sangue
Nem no coração o fogo que ateias
Quero somente o tempo
E matá-lo lentamente
Para que sinta docemente
O valor da pausa, de um contratempo
E renasça devagar, sem correr,
E me deixe sem ele viver
Delfim Peixoto
Eu quero ser cego, surdo, mudo,
Racional, temporal, insensível,
Não quero ter tacto, mãos, tudo,
Não quero ser tradutível
Quero ser vento, transparente,
Água, pensamento, incolor
Quero ser gelo, frio, corrente,
Quero ser águia, falcão, condor
Não quero sentir o cheiro
Quero ser castrado na emoção
Não quero ser guerreiro,
Nem ter uma nação
Quero ser somente pó
Não quero ter nas veias o sangue
Nem no coração o fogo que ateias
Quero somente o tempo
E matá-lo lentamente
Para que sinta docemente
O valor da pausa, de um contratempo
E renasça devagar, sem correr,
E me deixe sem ele viver
Delfim Peixoto
Sergio Gonçalves dos Santos
o fogo sagrado ( ver aqui...)
beija-flor possue o sagrado
do fogo apagando tua frieza,
ó vida insana, amor cansado
quanta ternura, não esqueça
que tu me torturas queimado
pelas chamas do amor, teima
o abismo em me sugar, pasmo
me afogo ao beber a clareira
das tuas chamas, meu vício
de sempre em ti me entregar
brazas de princesa, precipício
que vivo sempre a me atirar
sem salvacão, ó meu martírio,
que delírio é poder te amar !
Sergio, beija-flor-poeta
beija-flor possue o sagrado
do fogo apagando tua frieza,
ó vida insana, amor cansado
quanta ternura, não esqueça
que tu me torturas queimado
pelas chamas do amor, teima
o abismo em me sugar, pasmo
me afogo ao beber a clareira
das tuas chamas, meu vício
de sempre em ti me entregar
brazas de princesa, precipício
que vivo sempre a me atirar
sem salvacão, ó meu martírio,
que delírio é poder te amar !
Sergio, beija-flor-poeta
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